sábado, 29 de dezembro de 2007

Fui ver o mar....


Estou de saída..... abrindo os braços e respirando fundo para tudo de bom que acredito que se iniciará daquia a pouco, exatamente no dia 01/01/2008.


Vou ver o mar, pular as ondas.... resgatar energias para também pular as pedras do caminho...


E quando uma nova temporada das flores chegar, digam que eu fiz por merecê-la. Que a esperei ansiosamente, que fui boa menina....


Neste ano diferente, nada de listas com metas que nunca saem do papel, quando muito conseguem chegar até ele. Esse ano novinho que irei ganhar merece tratamento especial. Merece ser intensamente vivido, usufruido, despejado do nível dos sonhos...


Se nada mudar, podem ter certeza que o querer e o atuar sobre isso sempre estiveram presente nesses dias de pura esperança.


Abraços a quem me lê (Ultraviolet, Verônica, Borba, Lamar, Paulo....)

A vocês, o desejo de viver o que se merece ter.....


E quando ela voltar do mar, um mundo novo para lembrar.....


Letrinha do dia: "Que saudade, agora me aguarde, chegaram as tardes de sol a pino..."

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Quanto valem nossas tortas linhas?

Nessas minhas andanças, entenda-se bisbilhotice, por jardins além da minha cerca, descobri esse selo que informa quanto vale o seu blog. Curiosa como deve ser uma legítima sagitariana, fui submeter meu adorado brinquedo a avaliação do s
dito selo [será que é assim que se chamam essas coisas? dúvidas, muitas delas, de uma aprendiz de blogueira...].

Quando se espera pouco, todo pouco parece muito. Pelo valor que me deram, ainda não dá para eu vender meu blog e pagar as dívidas, mas até que me sair melhor do que imaginava.

Não sei se há outra descompensada e curiosa criatura como eu que irá aceitar esse desafio, mas a "brincadeira" acabou me chamando a atenção para o fato de que meu brinquedo possa estar avaliativo demais, desejosos demais por pareceres formais, visto que tb agreguei a ele uma espécie de votação para cada post....

Não quero o mar imenso, nem a terra sem fim. Meus excessos forão quase sempre fatais à minha integridade. Por hora, mesmo correndo o risco de ser demasiadamente avaliativa comigo e meus visitantes, fomentarei a discussão - por mais que seja no vácuo - para saber: Quanto vale o que você escreve para se comunicar, para se calar quando não vale a pena falar?

Bom, sei que meus trocados de +-$564,00 dolares valem muito mais do que se possa imaginar. Com diz Marina khel, o maior falo é a fala, ou aqui, a escrita!

E eu descobrir mais uma forma de ser possuidora do poder!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Conto do meu natal


Brindo à casa, brindo à vida

Meus amores, minha família

Atire-me ao mar

Mar de gente

Onde eu mergulho sem receio

Mar de gente

Onde eu me sinto por inteiro

Eu acordo com uma ressaca guerra

Explode na cabeça

E me rendo a um milagroso dia

Essa é a luz que eu preciso

Luz que ilumina a cria e nos dá juízo

Voltar com a maré sem se distrair

Tristeza e pesar sem se entregar

Mal, mal vai passar

Mal vou me abalar

Esperando verdades de criança

Um momento bem comum

Voltar com a maré sem se distrair

Navegar é preciso senão a rotina te cansa

Tirsteza e pesar sem se entregar...


É assim. Gosto do Natal e sinto o tal clima natalino pairando ao redor. E mesmo depois de grande - e principalmente agora - começo me questionar se o papai noel não existe mesmo. Até eu fazer esta grande descoberta científica, espero que um dia o Natal seja como naqueles filmes americanos enlatados que eu da sessão da tarde . Em meio a neve e roupas de lã.


A letra da música me revela intensamente. Elas smepre me acessam aqui, é claro. Na noite passada, brindei a tudo isso. Brindei ao que tenho, ao que me tornei. Brindei aos tantos desejos que ainda se agitam dentro de mim. Eles hão de se realizar e dar lugar a outros tantos.


Sem dúvida, sou dada à tradição e aos ritus de passagem, embora eu tenha negado isso grande parte da minha vida. E só me frustrei. Tudo pra não fazer parte da já sabida burra unanimidade (será mesmo?). Mas Natal, ah o Natal, sempre foi meu momento preferido do ano (com excessão do Círio de Nazaré). Até hoje consegue me mobilizar de tal forma que me sinto novamente tomada pela ansiedade infantil dos velhos tempos. Agora, mas do que nunca, esses dias são felizes. Tenho meu herdeiro para contar fantasias, ensinar a rezar, decorar a árvore, transmitir minha tradição.


Por mais que isso seja piegas, vítima do capitalismo, exemplo da superficialidade das relações, eu desejo sim os elementos da magia natalina na minha vida, com excessão, é claro, das idas ao shoping, isso nunca. E um desses elementos quem me são tão caros é uma prace. Um tanto fora do meu tom habitual, não só por aqui mas na vida "real" também. Este desacelerar me refaz nos breves instantes em que rezo o Pai-nosso de mãos dadas com minha família, logo após a meia-noite. Então, por que não rezar sempre? por que não tocá-los com mais freqüência? Por que deixar toda essa espectativa e êxtase para se realizar apenas uma vez por ano? Não sei responder. Quem sabe daqui há alguns anos de terapia? Mas de certo, isso me reenergiza, paraliza o turbilhão de emoções que me atravessa e gira eu planeta em outra rotação. Especialmente neste ano, pude refletir o quanto temos. Nós sentimos. Nem mesmo as brigas e intolerâncias do dia-a-dia poderam ofuscar isso. Temos força, amor, ímpeto, união. Temos uns aos outros embora isso, algumas vezes, possa ser insuportável.


Eu preciso mesmo dessa luz que me aquece. Preciso encontrar a certa medida para essa luz não me queimar também. Acima de tudo, é preciso navergar por mundos e os meus mundos, mesmo que que isso não seja preciso. Pessoas, relações, o que me é externo não tem manual de instruções. Não me poupam se eu não me poupar.


Olhar os que vieram de nós, os que nos eternizam, me fez lembrar qaundo tudo era só brincar. Quando nossa felicidade nesse dia apenas dependia do Bom Velhinho. E rimos, brincamos e carregamos as crianças no colo. As fizemos felizes, como fomos um dia desses. Esqueci tudo o que não responde ao meu modelo perfeito demais de felicidade. Do modelo quase sempre "vou-ser-feliz-amanhã". Foi rápido, um pouco apressado, mas estivemos juntos, e isso continua a importar. Não é isso que se quer no Natal... de todos os dias?


Feliz Natal pra você!

domingo, 16 de dezembro de 2007

Reavaliando as amarras

Nesta semana, mas uma vez me permitir, a muito custo, confessar o inconfessável. Contactar com o que mais me desestabiliza...
Eu estava lá na sala-útero, diante de um olhar capaz de ler minhas entranhas e os segredos que mantenho de mim mesma. Diante da clareza que o outro lança sobre mim, não pude negar que o caminhar só não anda tão sozinho assim. E o tiro de misericórdia ficou por minha conta. Será que realmente estou me desamarrando do passado ou tudo isso nada mais é do que uma forma sutil e escamoteada de permanecer engedrada num conjunto de mentiras que só me fizeram sofrer?

Eu te peço socorro, Mônica. Dai-me discernimento e tolerância a dor para, em definitivo, me desfazer do que não me cabe mais.

Parece-me que não atribuo relevância ao que de mais complexo há na minha existência. Só exagero ou lanço aumento sobre o que suporto resolver. Mas não quero achar que mais uma vez me deixei enganar por esse funcionamento capenga. Eu só preciso de um tanto assim de compreensão do que me escapa os sentidos. Só um pouco de clareza sobre o nós que fomos um dia já garantiria minha sanidade.
Meu doce devaneio é apenas querer que ele deixe de existir por onde me refugiu, me anunciu. Mas sei bem que isso nunca acontecerá... até eu atuar firmemente para tal. Mesmo exercicitando a auto-leitura, o pesar não tem me abandonado. A dor quase sempre foi meu caminho preferido para o desenvolvimento...
Aos que não me acompanham nos ir e vir de mim. Não me lêm com a precisão que também me falta. Explico:
Esbravejo aqui minha urgência em não ser mais sua presa, Passado. Da urgência de novamente ser feliz e livre para o reencontro com a mansidão, completude ou qualquer coisa assim. De não ser mais um joguete nas mãos de quem não amo. De me desamarrar do que me aprisiona, me envergonha, me humilha. Humilhou.

Quero traçar um mapa dos passos que dei para me perder em ti. Não vou dá-los novamente. Quero vigiar - e por que não orar? - para entender as escolhas que brotam em mim. Só assim, terei feito o dever de casa. Aprenderei a dizer não aos meus fantasmas e as relações que eles tendem a buscar. Não quero mais voltar a este lugar que luto por deixar agora. Nem com você, nem com niguém. Quero deixar tudo num futuro passado longíquo. Sou mesmo de muitos quereres.

É porque saber o que causa o meu adoecimento me dá maiores chances de cura. Este é o processo de retomada de mim. Meu empoderamento. Eu nunca disse que seria fácil ou prescindia de retraimentos.... seguindos de expansões.



Letrinha do dia: " Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida. Nós na batida no embalo da rede. Matando a sede na saliva...Ser teu pão ser tua comida, todo amor que houver nessa vida e algum trocado pra dá garantia... e algum veneno anti monotonia .. e algum remédio pra dá alegria..."
Em homenagem a uma amiga querida que também me disse desejar uma certa tranquilidade pra tentar ser feliz!!!
Força Mazane!

domingo, 9 de dezembro de 2007

O que você vai ser, quando você crescer?

Minha última postagem aqui, foi na véspera do meu aniversário de 31 anos. De lá pra cá, a vida anda corrida como nunca, e o grande post que eu iria me dar de presente acabou não saído do nível do desejo. Como eu não deixo meus conteúdos inconsciente terem paz, acabei tomando essa minha "falta de tempo" para escrever como uma resistência em falar sobre a idade nova.
Por aqui, entre os amigos reais e familiares, essa minha caricata não aceitação da idade madura - e o seu despencar das coisas - já até virou piada, arranca até risadas. Se psicologia não me render metais, quem sabe me aventurar pelo mundo circense?
Mas não sou de revelar todas as regras do meu jogo e neste caso, não assumo a todos - ou a qualquer um - que de fato, estou pouco satisfeita comigo sim, aqui dos meus 30 e poucos anos. E não apenas no que se refere à perda de colágeno. Sinto que não otimizei o tempo, as oprtunidades, o meu conhecimento.
Talvéz, essa insatisfação esteja relacionada com meu nível de exigência, até na hora de fantasiar. Lembro de como era na minha infância. Flashback, por favor.
Invariavelmente, minhas brincadeiras de guriazinha eram ambietadas num lindo e aconchegante apartamento com almofadas no chão de uma sala com piso em dois níveis. Minha porção Canabrava já dava o ar de sua graça, pois nessa sala, também havia um bar com lindas taças coloridas. Recordo que, dentre os brinquedos que eu pedia para meu pai, estavam os ditos copinhos que imitavam taças de sandae, para que eu podesse colocá-las no "bar" da minha casinha. Acho que bar dava um certo requinte a minha propriedade pueril.


Bom, ainda não tenho esse apartamento com decoração demodé. Não tenho a estabiliade e independência financeira que eu tanto fantasiei nas tardes de brincadeiras solitárias. É verdade, não tenho muitas coisas com as quais sonhei, e que eram prerrogativas só dos bem adultos - e na minha comprenssão infantil esse estado adultíssimo se dava a partir dos 20 anos.


Hoje, com a idade em que pensava já estar a meio caminho do meu primeiro milhão, continuo pegando ônibus lotado - o que me faz desistir de meus saltos altos. Contínuo contando moedas para fazer as estripulhias de fim-de-semana. Tenho que me programar para, às duras penas, pagar os gastos fixos no fim do mês. Continuo lisa e longe, muito longe do pote de ouro no fim do arco-íris.


Embora eu tenha que me haver com essa grande descompensação entre o sonhado e o realizado, preciso reconhecer que vivi momentos ímpares, e digo isso com muita surpresa, pois tenho a nítida sensação que a mulher adulta sempre habitou o corpo e os olhos daquela menina que construia com seus travesseiros a sala da casa dos seu sonhos. Mesmo odiando as rugas que já se anunciam no meu rosto, os quilos que ficam cada vez mais resistentes em me deixar. Mesmo com tantos sonhos ainda por realizar e a clareza que alguns perderam seu poder de nortear minha existência, compreendo que estou mais proxima da calmaria que meu coração merece e da realização pessoal que eu mereço. Mais do que estive nos 30 anos, no mês passado ou ontem a noite.


Meu jantar de aniversário veio confirmar esse sentimento de respeito por tudo que já realizei até aqui, e que por tantas vezes pareceu pequeno aos meus olhos. Novos amigos, novos motivos para rir, felicidade ao redor, a família se divertindo em torno de nós, de mim e minha irmã, também aniversariante. No final da noite, antes de adormecer, mais uma razão para ficar contente. A pessoa mais querida pelo meu coração estava dormindo nos meus braços. Eu senti seu cheirinho gostoso de lavanda, a pele macia e no semblante um quase riso. O outrora sonhado apartamento com almofadas no chão, agora também terá um quarto colorido para meu herdeiro fantasiar, com um dia eu fiz, com seus anos por vir.


E o melhor do que já passou foi o que nunca fui capaz de prever. O que não pude ou não quis controlar.


Letrinha do dia: "Esteja sempre perto, sempre longe dos covardes. O errado e o certo, para ter raiva e piedade... te levo pela mão. E o viajar já é mais do que a viagem"

sábado, 1 de dezembro de 2007

Dissimulação


E a televisão, mesmo de gosto tão duvidoso, anda me fazendo repensar sobre minhas escolhas, ou a repetição delas....

Como toda boa oitentista, eu cantarolei e muito a música Sonho de Ícaro. "Voar, voar, subir, subir..." E eu amei um amor inocente, puro e desmedido por um homem bem mais velho ao som do Byafra. Ai, como o amor era coisa de Platão, resolvi transferir todo meu querer para ninguém menos do que aquele que embalava meus ansêios, o próprio Byafra....rs

Riam todos. Eu também rir de mim ao me lembrar disso hoje, em frente a caixa mágica. Ele com aquele jeito meigo demais, voz aguda demais, trejeitos românticos demais era tudo o que eu desjeava ver no Cassino do Chacrinha [fazendo jús ao meus 31 anos vindouros]. E me veio o fato que desde muito cedo me rendi aos encantos dos homens delicados. O que será que essa escolha escondia?

Fazendo um retrospecto, percebi que o meu tal encantamento percorreu caminhos andrôginos também alcançou os assumidamente proibidos pra mim. Me lembrei de uma fala do meu cunhado: Por que tu só assistes filme de gays??? hahaha

Ele na sua santa ignorância de quem não sabe da existência de Almodovar ou Win Wenders me fez refletir. No que a dissimulação do ser diferente do que se é me fascina?

Ao certo, posso dizer que a possibilidade deste ser um post de uma homossexual inrustida, admitindo sua "escandalosa" orientação é ínfima. Não que eu seja um ser perfeito que não nutra preconceitos ou demasiadamente aberta para qualquer esperimentação, não é isso infelizmente. Mas posso dizer, com conhecimento de causa, que o diferente de mim me atrai. A possibilidade de completude e o preenchimento pleno que o outro gênero pode me oferecer me fascina. Sim, a representação do falo é perfeita aos meus olhos... embora tenham cruzado o meu caminho mulheres extremamente encantadoras dignas de alguns desejos, essas não forão suficientemente - ou por muito tmepo - aptas em aprisionar meus interesses.

Quem sabe a explicação para isso tudo já não tenha sido dita.

Dissimular é exercitar a atenção do outro. E também exercitar o poder que se possa infligir ao outro. Nos torna hipnotizantes, enigmáticos, bem-sucedidos, felizes, plenos... se todo processo tiver êxito e adesão daquele que se deseja atingir.

Eu já dissimulei paixão, dissimulei prazer e disso não me orgulho. Às vezes até dissimulo felicidade, contentamento e paixão novamente. E dissimular me fez sobreviver enquanto o desejado não chegava. Disso me orgulho, pois foi assim que me fiz mais forte, mais resistênte, mas certa do que quero, ou do que não quero.

Neste instante, a dissimulação da comunicação com alguém que me acalenta, me suporta "falar" tanto, como talvéz nenhuma comunicação real fosse capaz, acaba por me tornar um ser melhor, pois me vejo materializar em linhas e frases, em defeitos e belezas. Ao mesmo tempo, me leva a exercitar a outra cara posição:a escuta.

Ouça-me. Fale-me
Possua-me. Te possuu-o.






sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Fadas


Coisas simples e belas, e um tanto prosáicas, podem me permitir flutuar, alcançar o além do horizonte. Coisas simples e belas são necessárias para alguem me vislumbrar plenamente. Ou apenas me suportar.

Se o objetivo é transcender o concreto, a realidade opressora, que tal sonhar, mesmo que sozinho? Ultimamente, em meu peculiar estado de Ser, esta tem sido a forma mais intensa e completa de auto-reformulação. Novidade para você? Experiemente. Há algo de muitíssimo especial neste tipo de jornada.

Vem sendo a partir dessa forma que, mais do que nunca, vivencio o projetar-se em várias direções. Interesses novos, gostos retomados e principalmente, permissão para aprender com o cotidiano, com as pequenas batalhas do dia-a-dia. Porém, nem sempre há segurança ou conforto diante do que é novo. Algumas direções não são e nem foram tão acertadas com eu imaginava. São demais os perigos dessa vida? Sim mas também são demais os meios de se atingir dias de felicidades.

Estar tão aberta para acertos e erros, alegrias e dores, tem me assegurado mais ganhos do que perdas, felizmente. A música, o rio e o vento tem sido algumas dessas caras recompenssas.

E de passo a passo, passo a viver.... de novo.





Letrinha do dia: "As ilusões, fartas. Oh fada borboleta virei condão...Rabo de pipa, olho de vidro pra suportar uma costela de Adão. Um toque de sonhar sozinho, te leva em qualquer direção. De flauta, remo ou moinho. De passo a passo, passo..."



































domingo, 25 de novembro de 2007

Cinderela às avessas do avesso.

Em minha fase heroesniana, eis que me assolou as idéias a pergunta: qual poder eu desejaria ter? Bom, desejar, desejar mesmo eu desejo no Heroes o mocinho pra lá de politicamente correto e apaixonado, mr. Peter Petrelli, por tudo o que ele consegue atingir em meu imaginário [com se fosse só ao meu....rs].
Devo confessar que sempre tive uma tendência a me deslumbrar com os bons moços desalinhados e inadivertidamente charmosos. Sempre me apaixonei mais pela atitude de um belo homem feio do que pela unaminidade estética dos homens bem acabados. E se tudo isso vier num pacote bem melanizado ou de contraste forte com cabelos escuros, ai é só perdição aos meus delirantes sentidos. Fato é que padronizações nunca me seduzem.

Ocorre-me agora que talvez seja justamente a falta de bons moços um tanto blassés que esteja determinado esse meu desinteresse momentâneo às reais possibilidades - ou a negação delas - de drenar algumas tensões. Agora vejo que, de certa forma, a proximidade que deveria ter sido evitada, aplacou algumas emergenciais necessidades ao passo que reforçou incisivamente o que não quero para mim.

E o tempo tem andado, aliás, corrido rápido demais para mim. Um dia eu estava aqui, destilando e degustando minha abstinência de uma outra dorga, rindo por ter percebido vastas possibilidades de viver só mas não solitária, calmamente mas não cristalizada, e agora? Agora estou novamente aproveitando minha casa dentro do meu lar - meur quarto. No entanto, faço isso como quem mata o trabalho para vadiar e purga-se de remorços. Ganho espaço no meu reino porque meu Príncipe foi passear noutro que também herdou. Culpa, danada culpa. Lembro das palavras da minha amiga ligeiramente grávida: "Só tu para sentir mais culpapor tudo do que eu"

Já aprendi que o tempo não parará para eu me refazer do que quer que seja, mesmo que seja para a assimilação contínua de uma nova forma de viver por alguém. A maternidade não é uma roupa que eu possa decidir quando quero usar nem tampouco posso me permitir cansar dela. Isso também aprendi.

É, deve ser meu eterno complexo de Cinderela. Mesmo com um texto tão entrecortado por temas aparentemente distintos, no final, só escrevo sobre os papéis masculinos e suas idealizações em minha vida. Assim, meu objeto de desejo cinematográfico, os sapos que amei e meu pequeno herdeiro só denunciam o quanto amo os homens e que é através desse sentimento que me defino.

Amo o poder masculino, quando não pretende dominar.

Letrinha do dia: "O meu amor tem um jeito manso que é só seu. De me deixar maluca quando me roça a nunca e quase me machuca com a barba mal feita, de pousar as coxa entre as minhas coxas quando se deita ...Eu sou sua menina, viu? Ele é o meu rapaz. Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz.

Reinicialização

Já tem algum tempo que não me miro aqui, que não brinco de falar de mim, para mim e de acalentar a esperança de meu nada pequeno ego em ser massagiado com visitas inusitadas.

Muita coisa tem ocorrido na minha - às vezes - insuportável concretude. O trabalho anda um pouco mais interesante, com algumas conquistas e novos planos, até mesmo minha pesada relação com uma colega foi finalmente - espero eu - admitida e um tanto trabalhada.

Enquanto isso, em outro canto da cidade, mas precisamente na sala-útero, acabei por me emocionar com o drama alheio. Câncer paterno. Percebi então como anda fragil, instável e sempre conflituosa minha relação com meus sustentáculos. A gestalt não foi nem de longe fechada naquele encontro, melhor admitir que, literalmente, muita água ainda vai rolar quando chegar a hora de eu me haver com os temidos "fantasmas perentais" que vivem em mim. Deixemos-os quietos, por hora.

Falando neles, alguns dias atrás, um outro grande e temido fantasma veio me assombrar. A recaída. É Caros, fui pega de surpresa pelos meus instintos, pela fome e acima de tudo, pela fantasia do que não vivi, no meu passado não tão pasado assim.

Infelizmente, dei o primeiro gole. E quis mais e mais. Era uma sede enorme que se arrastava por 4 meses. Era uma sede de muitas coisas que eu sabia que ali, frente ao objeto que tanto desejei, ao qual tantas vezes me ajustei na afã da complementariedade, não teria. Mas quem disse que instintos podem esperar, fazem prognósticos, escolhem a certa forma de se materializar? Lembrei que são apenas forças com emergência em acontecer.

Eu que até malogrei a possibilidade de novamente tocar aqueles lábios, aquela pele, me permitir ser refém de tanto descontrole. Enquanto oportunizava prazer ao meu corpo, abafei meu poder de reflexão, de auto-compreensão e de justiça a minha sanidade mental. E eu busquei o olho do furacão mais uma vez e devo confessar que por minutos, esqueci todo meu pesar por mim mesma, pelas perdas do que me constitui, pelos meses de abstinência.

Há duas semanas, escutei que uma mulher tinha sido profundamente penetrada, possuída, embora sme consciência, por ter permitido que um outro tivesse dividido com ela, um espaço tão intimo como seu quarto. De certa forma também fui possuída pelo que um dia idealizei para esse já sepultado relacionamento, e por mais que eu soubesse que aquele não era mais meu lugar - será que foi um dia? - não tive forças para me furtar ao carinho e ao hálito que nem mais podia reconhecer.

E assim, penosamente zero meus contadores, inicio um novo tempo de recusa ao que já conheço e certamente não me satisfaz. Penso que fui muito dura por não entender meu súbito e momentâneo surto psicótico - essa é a única explicação para o ocorrido. Penso igualmente que fui muito ingênua em negar minha carência e tudo mais que ainda não fazem desse homem um ser indiferente e me colocar tão perto dos seus domínios.

Retomo a rota certa e o programa dos doze passos- acho que é essa a quantidde. Só por hoje não te quis. Só por hoje não te beijei.


Letrinha do dia: "Sabe de uma coisa, Seu. Vou lhe jogar no meu baú. Vivo e mágico, com as coisas boas que tem lá... Quem sabe você adora, quem sabe se transformará... Vamos seguindo acordando cedo, você só reclama e não age... Não corre atrás das suas coisas, fica aqui só choramingando. Todos já foram embora. Você só sabe reclamar..."


Tantos fragmentos. Sinal de uma indiferença ainda muito distante.

sábado, 17 de novembro de 2007

À minha porta.....





À minha porta bate uma solidão que vem acompanhada de suspiros desejosos de alento. Alento para cada curva, poro e pelo do meu corpo. Afagos esperançosos para tudo que minha alma ainda deseja vivenciar.





A música que embalou promessas de amor eterno de um casal distante, ainda hoje me emociona. Sou testemunha ocular e apaixonada pela vir a ser que estes - já admirados - desconhecidos me ofereceram. Diante do presente que os amantes se doaram, chorei e pedi intensa e silenciosamente para ser avassalada por aquele que ligou confidencialmente nossas três existências. O amor.



Entristeço-me por gritar no vácuo. Por ser inacessível quando o que mais quero é ser decifrada, intensamente devorada, confrontada, revelada. Não quero me pôr a mercê do entristecimento, não quero me tornar vulnerável ao que me fez padecer por anos: alianças falidas. Mas não posso negar o que me conduz no momento. É preciso amar!




Um amor tranquilo, se isso for possível. Não, menti. Quero o fantasiar de um amor tranquilo. Quero a garantia do meio-caminho a... Não quero novos ferimentos. Isso não existe, eu sei. Nessas terras, por hora áridas, ainda impera a lei do tudo ou nada. Então, me contento com um novo pseudo-amor, capaz de me conduzir até o limite de nosso invento efêmero - a felicidade. Um alguém que possa me roubar um sorriso especial, que talvez nunca o presencie. Que me faça desejar um alerta moderno de comunicação. Quero o frenesi da adolescência. As horas a fio ao telefone, ou alguns segundos para serem recordados por um tempo sem fim. Quero, sobretudo uma especialíssima inspiração para me descrever neste espelho, às vezes tão distorcido do que sou aqui, dou outro lado do impalpavél, onde poucos são os que conseguem me vislumbrar.


Por hora, fico no anseio de que a vida me traga logo esse novo bem. Fico no aguardo por me libertar daquilo que ainda me impede de ser/estar acessível, que anda me impedindo de abrir os canais do existir plenamente. E rir de mim, quando toda essa sede, por ele que ainda não conheço, findar.








Letrinha do dia: "Não se preocupe mais com minha imperfeição. Não se pergunte mais por que me disse não. Lágriams de diamantes. A noite lágrimas, de dia amantes. De dia lágrimas, a noite amantes..."







O puro descompasso...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Qual o limite?


Estender demais. Nunca estender. Inflexibilidade. Despersonificação. Qual posição você quer tomar?

Sempre me considerei uma mola encolhida, parafraseando o Lulu. Sou o vir a ser, a quase contentação, a quase busca.

Finalmente, existiu um dia em que a ordem era fazer diferente. Decidi que dali em diante eu seria uma mola sim, mas agora, em expansão. Mudar era preciso, de verdade, sempre o é. Mas, me estendi de forma errada e em demasia. Errei na mão, confesso.

Era o tempo de uma promessa que, daquela vez, eu me permitiria sair do centro de tudo, que agora lançaria meu olhar em direção ao outro, ao mundo do outro. Como se eu nunca tivesse feito isso. Nunca fui tão má assim.

Imaginem Caros, como esta mola aqui se esforçou para deixar a suopsta posição de servido para a, de fato, servidor. A exemplo, troquei meu mundo pseudo-intelectual pelo calor das multidões. Passiei pelo forró e brega com a satisfação e habilidade de quem nunca saiu de uma festa de aparelhagem [festas popuplares onde o som, de gosto duvidoso, é distribuido por gingantescas caixas de som]. E eu nunca fui a uma.
No começo foi até nobre. Cheguei mesmo a ter orgulho de mim por finlamente conseguir exercitar a tolerância, o respeito ao diferente, o vislumbrar da alegria e leveza no que não é espelho. E o estiramento foi tão intenso que a outrora mola mas parecia uma opaca e entristecida massa de modelar. Eis que deu-se a infelicidade. Demorei alguns anos até ter clareza de que o meu adoeciemnto não estava em função do alargamento do meu gosto musical, dentre tantos outros gostos, mas sim por ter sempre a sensação de inadequação por ser quem sou. Como a aporovação desse Outro era importante para aquilo que chamava de vida.

Fui salva por um lampejo de sanidade. E mola que é mola não pode e nem quer se desfazer de seu espiralar contínuo, de suas semi-subidas e descidas, pelo simples fato de que elas são suas. Lhes constitui, lhes particulariza.

É justamente neste momento que a palavra contrapartida tomo meu coração num arroubo. Afinal, ele - e eu também - tinha cansada de viver na falta, na ausência, sobretudo, na inexistência do olhar para o outro. E o outro agora era eu.

Eu devia ter aprendido na escola aqueles cálculos físicos de compreensão da distensão das molas. Eu poderia ter evitado que um físico me mostra-se como, dolorosamente, uma mola pode se exaurir, partir.

Felizmente, a natureza das molas lhes garantem um grande poder de retomada de seu estado original, do "equilibrio", de contentamento por ser apenas uma mola. E que mola hoje eu sou!

Depois que o caminho de volta se iniciou, depois que reconheço que não quero ser massa, vejo com clareza muitos dos meus limites. Outros tantos, ainda estou buscando.

Ultrapasar limites já foi infrigir minhas próprias regras. Hoje, quero é ultrapasá-los para me superar. Rumo ao que me faz melhor.



Letrinha do dia: "Hoje eu tô sozinha, e não aceito conselho... Não sei se me levo ou se me acompanho. Mas é que se eu perder, eu perco sozinha. Mas é que se eu ganhar, ai é só eu que ganho. Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior. Mas é melhor ficar sozinha, que é pra não ficar pior...."

domingo, 11 de novembro de 2007

Unhas, luto e auto-análise

Já tem alguns meses que pinto minhas unhas de preto. O que começou como um sinal de rebeldia, protesto contra tudo que me oprimia, entenda-se: as expectativas do Passado que eu devia corresponder , fim-de-semana passado tomou outro sentido, diria até que com um ar de insight.
Ao me perguntarem se elas, as unhas, estavam sempre de preto por luto pelas minhas relações amorosas que não deram certo (isso é coisa que se pergunte, heim???), eu rir. E muito. Retruquei esplendorosamente que elas, as fracassadas relações, pediam célebres festas de carnaval para marcar seus respectivos velórios (Toma-te. Fala o que quer, ouve o que não quer!).
Riam agora vocês de mim, meus Caros, por meu ingênuo e capenga mecanismo de defesa. Reatividade pura...
É, eu que pensei que as unhas marcavam apenas uma nova fase, uma nova identidade, quase um alter-ego - a De unhas negras e iris cor-de-mel - naquela tarde de sábado tive que reconhecer. Minhas unhas (e alguma parte de mim) se encotravam rebeldemente diferentes, novas, mas também de luto.

Luto por que fiquei com um gosto amargo da derrota nos lábio após a separação. Luto por que me negligenciei e frequentemente tenho negligenciado o fruto do meu quase-amor. Fiquei de luto. Estou de luto, mas só me permito -literalmente - uma ponta de tristeza por tudo que não ocorreu.

Posso me dizer enlutada sim senhor, mas orgulhosa por conseguir reconhecer isso e também por ter me oportunizado tal condição [Ah doloroso desinvestimento do objeto....], sem nunca perder de vista tudo que já reconsquistei, a duras penas, com o término do meu fracassado pseudo-casamento.

E hoje estou um pouco mais transparente aos meus olhos, às minhas necessiades. Hoje minhas unhas poderam ser menos dramáticas.
Mas que unhas pretas tem lá seu charme e sensualidade, isso tem.
Letrinha do dia: "Uma tigresa de unhas negras, e iris cor-de-mel. uma mulher, uma beleza que me aconteceu... Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher. Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor. E espalhado muito prazer e muita dor..."

Solidão em companhia...

Como um dia cantou titia Rita, ando meio desligada. Os motivos que me desligam desse mundo bandido não sei o certo. Melhor seria elencar vários deles, que se intrelaçam, somando forças e me atingido certeiramente no peito e na mente. Dinheiro curto, falta de amor, falta de sexo, afastamento do bando...


Venho fazendo um grande exercício de paciência. Estou me enamorando de mim. Quero me reconsquistar, me cortejar, e olha que sou difícil.... E muitas vezes nesse afã do jogo da conquista, acabo por descartar todo o mais que me cerca. A todos - ou a maioria - já descartei a muito.


No caminho do meu auto-empoderamento retornei a dita terapia, agora, de grupo. Cheguei lá com a garganta abarrotada de falas, de e masturbações mentais desses tempos de isolamento. Eis que encotro um grupo, apático, no adolescer da vida e tão distante de me oferecer o que mais anseio, a ressonância. Era eu ali, a pobre psicóloga-paciente tão superior a todos, tão mais inteligente, tão mais interessante em suas divagações. E foi um lindo e belo soco no estômago a forma como aquelas palavras e dúvidas proferidas pelas novas "companheiras" reverberaram em mim depois que sai da sala-útero. Nem sempre se pode ignorar a opinião alheia nesse meu novo mundinho paralelo e bem particular. Antes daquela tarde, eu acreditava que a única importância do momento era meu intenso questionamento quanta a possibilidade de seguir adiante depois da separação, depois de ter perdido alguns muitos sonhos, de ter deixado aberta novas - e outras eternas - feridas. Ledo engano, meus Caros. Tanta coisa anda desarrumada por aqui e eu nem havia me dando conta. A esfera profisisonal também foi abalada pelas mudanças que me assolam. E eu ia reclamar dela, mas lembrei que há 12 mese minha vida estava ainda mais atada, devassada pela desesperança. Que bom que tenho subido alguns morrinhos e já posso ver algumas pedreiras que superei, pedreirinhas é verdade, mas superadas.


A caminho de casa, renovei meus votos de ser uma dedicada profissional, de buscar o novo , estudar mais, agradecer pelas mini-vitórias e blablablá...


É assim, solidão para solitário dá muito pano pra manga, dá muito espaço para renovação... para pesares... mas para achados preciosos também. Cá estou eu, me oportunizando, mesmo que forçosamente, o desaceleramento do viver, a recarga do estar só para depois estar junto. Sou minha melhor companhia ... da estação.




Letrinha do dia: "no mais, estou vivendo normalmente, não vou ficar pensando se tivesse sido o contrário. Estou feliz memso sozinho. Esse silêncio é paz."

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Os velhos sonhos continuam no mesmo lugar

E a tarde prometia ser feliz. A iniciei indo ao Castanhiera com o meu filho. Me divertir com ele, rir com ele, me aborreci também. É assim estar ao seu lado: meu amor e minha intolerância são ativadas permanentemente.


Quando dei o start para o passeio da mulher que habita em mim, eis que surgem as ditas sentimentalidades todas. Estava lá sentados a minha frente, no ônibus que demorou horas para passar, uma linda e melosa jovem família. O rapaz um gordo, desengonçado e branquelo chefe de família. Ela, uma ruiva-falsa com raizes de cabelo por pintar. Nos braços dos dois, uma criança de uns seis anos que, como os pais, estava igualmente suada pela clima "aprazível" que Deus nos deu.

Caros, em meio a este cenário quase que dantesco, eu pude ouvir claramente juras de amor entre o casal. Juras, carinhos explicitos e cuidados mútuos ao núcleo familiar....


Estava feito! o mundo só podia querer me sacanear. Justamente no momento em que decido retomar - a duras penas - a minha vida de "avulsa", o cosmo parece querer me sinalisar que meu velho sonho da famíla amada, consisa e harmoniosa com o meu Passado nunca deixou de existir em mim. Está muito claro que não me compadeço de mim mesma porque não estou com o Passado, nem muito menos penso em sair daqui, do meu mega teclado black, correndo para os braços dele. Mas devo admitir, os velhos sonhos de uma família querida e feliz ainda continuam em mim, por mim, para mim e o pior.... acompanhando eles, o medo de ter gastado minha única e derradeira chance de felicidade utópica. que coisa, heim?? minha terapeuta ainda não pode desatar esse nó...


E aquela real e "desglamourada" família me fez pensar em sair correndo ao encontro do meu filho. E ela me fez questionar: qual será o caminho da próxima possibilidade dos velhos sonhos se tornarem reais?
Tomara que ela realmente aconteça. Tentar ainda é um desejo.


"coração quase vazio, apenas velhos sonhos, coisas que você não quis mais. Dizendo serem águas passadas que não voltam aos cais.....Os velhos sonhos continuam no mesmo lugar..."

sábado, 3 de novembro de 2007

Novo Brinquedo


Deixe-me entrar mundo novo, que eu também te permito entrar aqui, naquilo que chamo de meu interior. Prometo não ser demasiadamente chata, nem massante demais, embora, às vezes seja dificil não o ser. Na Cidade das Mangueiras, nem sempre é carnaval, roda de carimbó ou festa de aparelhagem.

Mas acima de tudo, te quero meu novo brinquedo. Me divertir contigo, me aborrecer também. Fazer novos amigos, me testar em situações até então estranhas. Afinal, não é brincado que a criança apreende o novo-mundo-novo???

Prometo te ser boa amiga, solidária e assídua. E lutar, sempre, contra meu intenso mas passageiro desejo pelo novo.

Que venham as visitas e a tão desejada ressonância. A dita ressonância!
28,29,30.... Lá vou eu te proucurar!!!!