terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu vou pra Mauritânia

Lá estava eu, na minha missão de ver tv só para maldizer o "cubo mágico", quando de repente me deparei com a caricatura-mor do estilo americano de ser, Oprah Winfrey. Com suas caras e bocas de quem descobre a roda a cada nova pergunta aos seus [nada deslumbrados] entrevistados, a Sra. Oprah mudou em definitivo minha singela existência. Ela me apresentaria o endereço do paraiso....
A República Islâmica da Mauritânia, ou Mauritânia para os íntimos, é um pais situado na costa noroeste da África, de esquina com o Saara, lá pelas quebradas do Senegal e da Argélia (Ah, meus tempos de War...). Mas, o que faz da Mauritânia um lugar interessantissimo a ser visitado não é apenas por suas mesquitas no meio do nada, ops, do deserto, ou pela cultura exótica com um pé na Europa e outro na África. As mulheres daquele pais são um show a parte, justo por suas dimensões, digamos, exageradamente "voluptuosas" (essa vai pra ti, Verônica). Indo direto na ferida. Lá é a terra prometida por Alá às gordinhas.

E não para por ai. As mulheres divorciadas são disputadas quase que aos tapas. Olha o raciocinio dos "mulças". Se a senhoura está divorciada é sinal que, anteriormente, ela foi preterida por um homem, o que lhe assegura ter muitos bonus no jogo da conquista, e sem ao menos precisar lançar mão de um decotinho ou uma calça @bsolutamente acochada.

Pasmém. Se por um acaso, além de gordinha (eu tento, mas minha ocidentalidade não me permite falar esse palavrão sem um eufemismo) e divorciada, você tiver estrias e um mocotozão, nem termine de ler o post, atravesse já o Atlântico - nem que seja a nado - e vá ser feliz na Mauritânia.

Com não podia ser diferente, depois destas preciosas revelações que acalmaram todos os meus tantos e fartos centimetros corporais, constatei que, não sou eu que estou fora dos padrões estéticos; não é o meu quadril e meus coxões que são grande demais para as calças jeans. Eu só estive todos esses anos no lugar errado!

Já decidi. Que São Paulo que nada, no carnaval vou é pra Mauritânia e aproveitar que lá "gordelícia" está sempre na moda!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Por dentro

Eu só peço foco. Peço que minhas forças não se dissipem, não encontrem caminhos vazios que não me conduzem a lugar algum que eu possa sentir como meu.

Peço concentração. Peço pelo arrebatamento. Peço brilho no olhar e entusiasmo para construir o bem, sem olhar a quem. Ou aquilo que penso poder fazer por todos ao meu redor.


Principalmente, nestes tempos estanque sem fim, tenho pedido viço, pedido o auto-conhecimento. Pedido a compreensão da minha importância para o desenvolvimento do meu filho. Do seu futuro. Do pai que ele possa vir a ser.


Medo. De ser surpreendida pela finitude antes do desenvolvimento.


Será que alguns copos nunca estão cheios. Nunca chegam ao seu fim. Não conehcerão seu poder de continente...


Uma fome sem fim.. Um não-sei-o-que-hoje-sou.