Abre os teus armários eu estou a te esperar
Para ver deitar o sol sobre os teus braços castos
Cobre a culpa vã ... até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo.
Para ver deitar o sol sobre os teus braços castos
Cobre a culpa vã ... até amanhã eu vou ficar
E fazer do teu sorriso um abrigo.
Canta que é no canto que eu vou chegar
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca mais
Canta o teu encanto que é pra me encantar
Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz, tristeza nunca mais
Mais vale o meu pranto que esse canto em solidão
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota.
Nesta espera o mundo gira em linhas tortas
Abre essa janela, primavera quer entrar
Pra fazer da nossa voz uma só nota.
Canto que é de canto que eu vou chegar
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais
Canto e toco um tanto que é pra te encantar
Canto para mim qualquer coisa assim sobre você
Que explique a minha paz. Tristeza nunca mais
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Há muito não sentia vontade de escrever. Até confidenciei ao meu amigo de Blog, William, que o tesão pelo Sentimentalidades, ou melhor, por escrever aqui, tinha acabado, sumido. De uma forma muito acolhedora ele disse: é só uma fase [grifo meu]. Bom, se era, assim como veio muda, foi sem se anunciar. Embora eu ainda não esteja certa de quando ou se ainda virá outro post depois desse, o que importa é que o Sentimentalidade deu um suspiro. Eu quis voltar.
Muita coisa aconteceu no meu mundo real nesse tempo de ausência daqui. A vida profissional vai indo, quase sempre, bem, produtiva. Acabo de me tornar funcionária pública, mas ainda não acredito como pôde ter sido tão fácil. E louca me pergunto: Será que vou conseguir passar 25 anos no mesmo lugar???? ah, tá, era a tal estabilidade que eu tanto desejava. Por isso continuo dizendo, cuidado com o que você deseja, Mônica.
Finalmente comecei a malhar. Finalmente consigo falar com meus ex-marido harmoniosamente, mesmo que pelo msn. Finalmente me permito receber telefonemas masculinos na frente da família - é, e isso já estava virando luto eterno por um defunto vivo. Finalmente esboço uma saída da casca.
Chorei por quem não beijei, quis salvar quem talvéz não tenha salvação. Fui forte, me disseram isso. Descarreguei a bateria do celular numa madrugada de domingo.
Foi tanta novidade que serei madrinha de dois casamentos num período de 3 meses, e tia postiça de um temporariamente baguinho de feijão. Mas o que não muda é a sensação de falta, de que algo foi esqeucido, deixado pra trás. Longe de querer ser piegas ou uma tola carente, ainda pouco, quando ouvia a saculejante Maria Rita cantando "casa pré-fabricada", pensei: Falta abrir as janelas para o ar entrar. Uma rajada dele. Tola não sou eu, são as esperas do meu coração... que nem sabe a quem espera.
E de repente, uma comoção me tomou. Com ela também o acalanto de que tudo vai mudar e "tristeza, nunca mais". No fundo, sou uma apaixonada pelas passibilidades.
Tá. Não sou tão "triste" assim, mas igualmente comprometida, sou indiferente, tenho estado vazia, com olhos perdidos pela cidade, imagens, viagem.
Mas fui feliz, fui esperançosa, fui reconfortada. Fui isso e o sorriso de canto de boca quando a música acabou.
Vou cantar, por que se meu canto não trouxer alguém especial, passível do meu suposto amor, talvez me traga de volta, me faça novamente sensível ao mundo. Me preencha do melhor de mim. E quem sabe assim, fique garantido a existência das Sentimentalidades Todas.