Os pratos que equilibro são inúmeros, nem sempre leves, nem sempre se prestam ao meu número. E vão cair...
Hora de acorda, hora de produzir, hora de viajar, hora de dormir. E depois?
Depois, tem ficado o sensação de "esqueci do que agora?"
Desacelerar é preciso. Dar conta de tudo e todos, também. Não é isso que chamam de vida moderna, novos papéis femininos?
Neste meio tempo de ausência da escrita (em mim, de mim e para mim) muitas possibilidades de novos pratos para equilibrar surgiram. Não estou bem certa se suportaria, se estou mesmo pronta para novos desafios. Não sei se os quero ou só finjo querer. Apenas que sei.
Não posso simplesmente jogá-los no chão, nem tampouco exíbi-los. Ainda não domino tal técnica. É preciso relembrar do tempo onde todo malabarismo era prazeroso, sinônimo de plasticidade e superação. Não, não me diga que o certo é simples. que o lugar deles, os pratos, é no chão. Não pense que se pode simplificar o complexo.
Há tempos distante não só daqui, mas do descanso, da serenidade, vou contando estórinhas e construindo esconderijos para meu anseio de tempo. E há tempos quero uma substituição. Posso ir para o banco treinador?
Ando contando os dias para viajar. "Porque o viajar já é mais que a viagem" e a fuga sempre carrega em si a busca por um lugar melhor.
Um comentário:
oi querida, tem um presentinho p vc no meu blog.
Cuidado, não deixa os pratos caírem, se for inevitável, fique feliz, pode ser sorte...
Bjs.
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