Sentimentalidades Todas
Olhando pra dentro de mim
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Acabo de me assustar com o tempo que não escrevo.
Assustada com a minha capacidade de me esquecer. De olhar profunda e precisamente para as entranhas.
Quase nada mudou. Ou se mudou foi para mais. Mais cronificado.
Onde andam os prazeres do passado? Onde anda minha doce e perfeita solidão que me nutria de esperança pela chegada de um novo e arrebatador existir?
Ok. Nem tudo é tão desolador assim. Mas, há pouco porque vibrar. E gritar. E chorar de felicidade.
Chega. Chega. Não me tolero depressiva. Sou mais complexa do que isso. Mais furta-cor irizada nacarada e qualquer outro sinônimo para tudo-junto que se possa imaginar.
Vou voltar. Estou voltando sem nunca ter esquecido de você, minha sentimentalidade toda!
Assustada com a minha capacidade de me esquecer. De olhar profunda e precisamente para as entranhas.
Quase nada mudou. Ou se mudou foi para mais. Mais cronificado.
Onde andam os prazeres do passado? Onde anda minha doce e perfeita solidão que me nutria de esperança pela chegada de um novo e arrebatador existir?
Ok. Nem tudo é tão desolador assim. Mas, há pouco porque vibrar. E gritar. E chorar de felicidade.
Chega. Chega. Não me tolero depressiva. Sou mais complexa do que isso. Mais furta-cor irizada nacarada e qualquer outro sinônimo para tudo-junto que se possa imaginar.
Vou voltar. Estou voltando sem nunca ter esquecido de você, minha sentimentalidade toda!
quarta-feira, 1 de maio de 2013
Depurando-me
Os ultimos dias tiveram o peso de ultimos dias. Ainda não sei se meus, se nossos, ou de tantos ciclos.
Mudança de estratégia: Calo, corro e fujo para ignorar que posso ser alcançada pela dor. A de ficar e lentamente perder a admiração por você. A de partir, acreditando que jamais terei novamente o viço que nossa inesperada história me deu.
E se você me perguntar porque do meu silêncio, eu não saberia explicar para além da simples de não querer falar. E isso já estava nos rondando, dando sinal de sua vontade de existir ente nós.
Não sei quando exatamente começou essa fase da partida ou quando deixei de ter uma inocente fé em você. Só sei que me ver "obrigada" admitir que não podemos ser pais ou noivar agora me despertou para tudo aquilo que essa relação nunca pode me dar. Segurança na mais que concreta realidade. Aquela onde temos que pagar contas, cuidar da saúde - nossa e dos nossos - ou pensar na aposentadoria.
Nunca duvidei e ainda não duvido do afeto que nos ligou, só não estou mais emaranhada por ele. Só não me basta tê-lo apenas em uma linda versão juvenil da vida.
Eu quero casa; quero colchão novo e infinitas possibilidades de ser melhor do que hoje sou.
Eu quero e preciso que tudo aconteça para ontem, porque sou ansiosa, pouco crente e de fácil desestimulo diante das adversisdades.
Sinto que não tenho tempo para esperar. Ou esperar sem data para acontecer.
Você não vem, eu também não chego ai. Perdemos a conexão?
Dessa forma, não vejo como não optar pela automutilação, pela dor necessária. É, estou trabalhando para um desamor de nós. Depurar-me de você.
E se ainda escrevo aqui é porque talvez queira te anunciar: não é por mal. é para o nosso (ou meu) bem.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Ressaca
Depois de tantos exageros, ainda padeço da carencia pelo inominável ao qual atribuo a màgica capacidade de me tirar da quase felicidade!
domingo, 11 de novembro de 2012
Abortar...
...Idéias, sonhos, afetos, certezas, amores.
Deixar o que me crescia por dentro doeu. Deu medo.
Abandonei o mundo triste e chorosa, sem nunca deixar de desejar ser salva e conduzida por você.
Mas as horas passam, o sangue estanca, as dores se permitem serem domadas. Entretanto, estou à deriva de qualquer certeza.
Onde a madrugada vai me levar?
Só me resta ser egoísta e dizer: - venha imediatamente para meu lado!
Por que, "quando tudo acabar, espero que estejamos íntegros..." e juntos.
ETA
MLJ
domingo, 8 de julho de 2012
Um lelê fora de casa
Começaram os anos de agonia pelo ninho vazio??
Bolsa cheia de remédios. Bilhete com mil recomendações. Roupinha de dormir. E um beijo para lembrá-lo o quanto o amo.
Uma parte de mim fica feliz e admirada pelo desejo dele em ganhar os céus, dormir na casa do pai. Outra, quase boba, teme por sua segurança.
De tudo, só me lembro da minha própria criança interior. Da que tinha medo do escuro, de dormir fora de casa, de não ter a autorização materna para ser feliz. Então concentro na promessa de romper o ciclo das chantagens emocionais e dar partida ao próximo nível do existir MAIS.
Fiz minha parte. Arrumei sua bolsa de mini-surfista, guardei o game e incentivei essa nova aventura.
Agora, cá estou, conversando com o anjo da guarda dele e pedindo: nada de dodoí. Muita curtição!
Bolsa cheia de remédios. Bilhete com mil recomendações. Roupinha de dormir. E um beijo para lembrá-lo o quanto o amo.
Uma parte de mim fica feliz e admirada pelo desejo dele em ganhar os céus, dormir na casa do pai. Outra, quase boba, teme por sua segurança.
De tudo, só me lembro da minha própria criança interior. Da que tinha medo do escuro, de dormir fora de casa, de não ter a autorização materna para ser feliz. Então concentro na promessa de romper o ciclo das chantagens emocionais e dar partida ao próximo nível do existir MAIS.
Fiz minha parte. Arrumei sua bolsa de mini-surfista, guardei o game e incentivei essa nova aventura.
Agora, cá estou, conversando com o anjo da guarda dele e pedindo: nada de dodoí. Muita curtição!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Por que você também não é uma data
Eu não espero um dia pra te amar. Eu amo agora. Quando ainda estou longe. E muito quando você está perto.
Amo mesmo quando estou calada, num canto qualquer de mim. Amo por som, e-mail e sms.
De certo todo esse amor já existia antes de você e sua flor chegarem. Mas foi com você que ele foi fazendo sentido, fazendo história. Me fazendo uma nova mulher (ou, enfim uma).
E preciso dar forma ao que é só seu. preciso construir o amor. Te presentear com o que não se compra, não se vê, não se toca ou espera datas para acontecer.
Preciso descobrir a singeleza da violeta em mim. A nota que nos emociona. O quarto azul de te amar.
Sim, não sou uma data, como há muito você falou, mas aquela xícara em flor assinalou o calendário de um existir mais contente por aqui.
Lembra: ..."ou será que já ganhei antecipadamente pelo ano que vem?"
Desde então, eu acredito que está é uma linda história de amor real. Que ora faz rir, ora faz sangrar de saudade. Que me dar a certeza de que, para que eu tenha uma vida melhor, eu preciso que você esteja aqui... lá, em todo lugar. Ao meu redor.
Como um dia você me disse, leve-o é com carinho e afeto.
Esse presente só poderia ser seu, meu amor-perfeitinho!
Feliz dia dos namorados!
MLJ
sábado, 26 de maio de 2012
"Love is old, love is new..."
Eu ainda me surpreendo com o quão viçoso é esse amor.
Não que ele tenha tantos anos, tantos ciclos, mas eu sempre precisei da energia do novo para gastar os dias. Para fingir - e até acreditar - que as tentativas antes de você eram importantes.
Eu ainda me surpreendo com a sua capacidade de estar comigo.
Quem pode duvidar o quanto estou imersa em nós? É um copo com nossa assinatura, uma imagem que me acompanha, um círculo perfeito na mão.
Os signos - todos eles - me alimentam. O nosso singelo passado. A especialidade do nosso encontro e no quanto fizemos por merece-lo.
Longe dos olhos? Não, nunca estivemos.
Nos reconhecemos diante do improvavel que a vida criou. Nos enxergamos além do concreto, dos vícios e limitações. Entendo agora que lhe ver me salvou.
Porque você é o meu sempre novo. Minha descoberta da semana. O flerte madrugada a fora. O gozo entendido e merecido.
Você é todas as aventuras que eu quis viver, mas a única que me despertou o desejo de dividir o sono.
Então, mesmo depois que muitos calendários marquem os dias compartilhados, vou cuidar para que o antigo amor seja sempre o nosso e novo amor.
Não que ele tenha tantos anos, tantos ciclos, mas eu sempre precisei da energia do novo para gastar os dias. Para fingir - e até acreditar - que as tentativas antes de você eram importantes.
Eu ainda me surpreendo com a sua capacidade de estar comigo.
Quem pode duvidar o quanto estou imersa em nós? É um copo com nossa assinatura, uma imagem que me acompanha, um círculo perfeito na mão.
Os signos - todos eles - me alimentam. O nosso singelo passado. A especialidade do nosso encontro e no quanto fizemos por merece-lo.
Longe dos olhos? Não, nunca estivemos.
Nos reconhecemos diante do improvavel que a vida criou. Nos enxergamos além do concreto, dos vícios e limitações. Entendo agora que lhe ver me salvou.
Porque você é o meu sempre novo. Minha descoberta da semana. O flerte madrugada a fora. O gozo entendido e merecido.
Você é todas as aventuras que eu quis viver, mas a única que me despertou o desejo de dividir o sono.
Então, mesmo depois que muitos calendários marquem os dias compartilhados, vou cuidar para que o antigo amor seja sempre o nosso e novo amor.
domingo, 6 de maio de 2012
A beleza lá fora me incomoda
Pensando em sair de casa, aproveitar o dia desde as 07h da manhã. Mas algo me prende aqui. Algo me impede de ser tranquila aqui.
O gozo não veio, a paz também não. E porque???
Por que o dia está tão azul, desavergonhadamente bonito se não estou ai?
E a droga da cidade não me contem, não me cuidada ou quer me ser amiga.
É agora que saio. Vou sair mesmo. Ser errante lá fora, igual dentro de mim... desde que você se foi.
O gozo não veio, a paz também não. E porque???
Por que o dia está tão azul, desavergonhadamente bonito se não estou ai?
E a droga da cidade não me contem, não me cuidada ou quer me ser amiga.
É agora que saio. Vou sair mesmo. Ser errante lá fora, igual dentro de mim... desde que você se foi.
sábado, 14 de abril de 2012
Deixe, meu amor. Deixe
"Deixa que minha mão errante adentre atrás, na frente, em cima, em baixo, entre..."
(Elegia- Péricles Cavalcanti)
O único desejo: a fusão.
Com pele que se veste das minhas mãos.
Com boca que bebe dos meus sabores.
E por que somos mais de hotel
E por que somos mais das manhãs
Deixe que deliciosamente errante eu te descubra, leia, e desabe de amor.
ETA
MLJ
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