quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
O beijo que não dei
domingo, 24 de fevereiro de 2008
Extras
O fim-de-semana foi de tranquiliadade aparente. Mais exercícios de elevação espiritual, para não brigar com filho, família e mundo. Mais e mais reflexões existenciais. De onde vim? Para onde vou??? Com que roupa devo estar qaundo chegar lá? Lá onde, mesmo?Confusões mentais a parte, sem dúvida, os dias de folga foram para acarinhar minha retina, tão negligenciada ultimamente. É, cinema é um quase-gozo.
Para mim, os extras de um filme, um bom filme, é como os segundos que antecedem a descoberta do presente, por de trás de um belíssimo e instigante embrulho. Ruim mesmo é quando a crítica de cinema meia-boca que me habita considera o filme indicado ao oscar, e ele não tem extras.... Pelo amor de Deus. Filme necessita de uma nota de rodapé, de um blablabla do elenco, uma intervenção do diretor, mesmo que ele seja o louco do M. Night Shyamalan - ele sempre me inquieta, seja de raiva ou me deixando com cara de débil mental, mas que ele parece louco, isso parece. E justo neste final de semana descobrir que só gostei dos filmes que vi, só lhes rendir reverência e credibilidade depois de ter devassado seus extras. Os filmes foram "Memórias de uma gueixa", de Rob Marshall e "Os sonhadores", de Bernardo Bertolucci. Vamos a eles.
Bons dias que virão para mim e para você.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Silêncio
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Livro de Cabeceira
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Bendita
Os lugares que ainda não fui.........
Os amores que ainda não amei.....
Bendita é a vida que, às vezes juro que é madrasta, mas quando dobro a esquina, percebo que a topada que dei foi só para me deixar mais atenta à sorte que veio do chão... de onde não espero... de onde minha intuição gritava.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Chegada
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Milágrimas
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Vida real
Mas os olhos, hoje, se vão desapontados.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
Ressaca
Se de um lado - e tenho clareza quanto a isso - eu peco por fazer as perguntas erradas, por construir enormes fossos entre eu e um terceiro, quarto..., noutro estou para ser crucificada - por mim mesma, o que é o pior - por me expor em demasia. Me expôr a os olhos que geralmente não me veêm. E que perigo é poder ver de perto tudo que sou, belezas, defeitos, meu poder de transformação, minha plasticidade. Eu mesma ainda me acustumo com tudo o que me transformo a cada novo dia.
E agora??????
Perdir o espaço que o outro nem sabia q tinha me dado [Ou foi eu que tomei esse terreno? Ou pior, só eu achei que o tinha?] Achei toda a vergonha que a auto-censura pode nos dar. Se sonhar é só o que se quer, por que essa maldita mania de deixar o impulso atropelar a razão? Me conhecendo, sei que está longe o dia que eu possa ser menos passional.
Passada algumas horas desde meu delírio, tenho a sensação que só um amargor na boca me acompanha . De certo não foi a embriaguez que o deixou em mim. Ele é o fruto daquela flexa certeira que chamamos de ressaca moral, que anda querendo desestabilizar minhas idéias, meu amor próprio. E eu disse a ela: Me deixa trabalhar ou te exporei em praça pública, te anunciarei em toda tua inconsistência para te zombarem. Como prometido, eis aqui minha vingança. Dane-se agora ressaca [a]moral!
Vou inaugurar um novo momento por aqui, o chamarei de "suportando ser feliz". Vou me assumir desejosa e incompleta e exploda-se quem não suportar receber isso. Explado-se eu também quando não podor mais lutar contra as coisas que me escapam a razão. Ah chega de "razão" nesse mundo Meu. Chega de grandes teorias de auto-conhecimento. A saída vai ser uma sáida rápida para ser feliz.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Sem Vergonha¹ de querer mais e melhor
Estou a serviço do outro e para o outro. Filho, amigos, quem amo. Sentidos, os ouvidos, o olhar, o raciocinio.Testo limites, meus 'pré-conceitos', minhas ilusões, acima de tudo, minha esperança num dia melhor para todos nós, onde menos fome, menos ódio, menos violência será sim possível. Utopias à parte, partidarismos longe de mim. E o servir tem me libertado.
Entendo cada vez mais por que estive numa mobilização por um dia melhor, indefinido ou quantitativo. E transformei e fui transformada, quando só, mergulhada num mar de gente, de patrimônio histórico cultural que me orgulha, de liberdade de não ter vergonha de se ser o que é - e se quer. Arco-íris em cetim, atabaques, foices e espelho de Vênus se uniram para celebrar nossas diferenças e necessidades. Elas nos unem e só tolos podem achar que isso nos opõe.
Fico feliz e orgulhosa de poder levar um pouco mas de liberdade aos olhares que me cercam e nunca foram à Zona. Lá também tem beleza, tem arte, tem sonhos e amores, mesmo que ainda haja fome, doenças, roubo e morte. Como no resto do pais aqui também notícias, pessoas e boas idéias não vendem jornal e nem saem na primeira página. Te proponho que conheças o que nós, os ditos cidadãos de bem, abastados ou de classe média, situados muito longe da linha da pobreza, não precisamos vivenciar todos os dias. Permita-se sentir ou pensar como é viver sob algum estigma. Puta, pobre, viado. Preto, mulher, operário. Veja de perto as zonas que existem no país, em nosso interior. Sinta e repense o que podemos fazer pelo outro, e por tabela, por nós.
E ai, eu não receber há 3 meses, ainda não poder comprar minha casa, carro ou viajar para ver a neve, fica pequeno diante das conquistas pessoais, da elevação espiritual. Ainda não posso considerar o dinheiro como elemento dispensável na minha vida. Ele me capacitará e criará novas possibilidades de transformações e mim e onde me insiro. Mas por tudo isso que é lutar no Terceiro Setor, a espera pelo meu quinhão deixa de ser revoltosa ou insuportável.