Certezas são relativas agora. Mesmo não me orgulhando, ser egoísta foi me permitir ser feliz.
Cada vez mais, fico certa de que o inusitado é a luz do meu olhar. O disparar do coração. O fio condutor da memória, quando o presente dobra a curva, na rua da saudade.
Mas a eterna insatisfação é propria de nós, os dito humanos. E pensei: Bom também seria se um outro me surpreendesse... me despisse comos olhos ... se poupasse menos
Deixei o carnaval com a certeza de que meu lugar é ao Norte, mas aquele Santo me deixou sensações, entorpecimento, desejos, sussurros.....
Decolei com pesar, mas sentimento de missão cumprida. Me devia. Me paguei. Te ouvia, agora, te tocava.
Fui intensa em estações. Fui posse de alguém, como nem lembrava poder. O mundo sumiu, só restamos nós e as roupas que teimavam em nos separar.
Roubamos olhares. Atiçamos suposta inveja de nossa felicidade. E só podiamos mesmo rir de tudo que não era perfeito a nossa imagem.
Mas, o carnaval tem seu fim, claro. Nada de cinzas. Só lembranças... e cores. Quem sabe Maio chega e uma nova festa pode-se criar.
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