domingo, 22 de novembro de 2009

Depois daquela noite


Minhas costas tem estado carentes de beijos. A nuca, da respiração quente e saliva doce.

Tenho deixado os cabelos presos. O pescoço a mostra. Na sua ausência, permito que o vento me dê um pouco de carinho e que os sentidos se deixem iludir mais alguns - muitos - dias. É por uma boa causa, eu tento me convencer.

Quero o teu cheiro. Te dar o meu cheiro. Mostrar o que trago na pele. Ser teu abrigo. Te esconder em mim. "Você consegue sentir isso".

Contar horas tem sido meu passatempo. Desejar estar sem fronteiras também.

2 comentários:

Mazane disse...

Estar sem fronteiras...
como eu queria isso.
E o pior é que nós mesmos criamos nossas fronteiras e prisões sem muros.
Quem sabe um dia...

Sentimentalidades-Todas disse...

Ah filha.... a ultima fronteira é tentar não ter fronteira...rs
por hora, ao menos vou me iludindo com a tim. pow, bem que vc tb poderia fazer isso, facilitaria e muito as fofocagens....hehehe
bjs