
Não me engano. Pedir para esquecer já é lembrar, alguém já disse isso. Mas a Quem dirijo minhas intenções sabe o desejo que às vezes até a mim mesma não admito. Eu o queria. Eu queria que igualmente ele me quisesse. E de outra forma, é melhor desejar equilibrio, saúde. Mental, porque não (interrogação).
Compreendo melhor o que a Smylle tento me dizer uns dias atrás. Também dependo do outro para que a decisão pela minha segurança seja mantida. Operacionalizar sempre! até que ele seja apenas uma gostosa e inofencivel recordação.
Lembrei de um diagrama sobre investimetno objetal. Nâo dá para negar que meu invenstimento pulsional ainda é nele, que diga meu coração dispradao quando eu vi uma ambulância hoje pela manhã. Mas deixa estar, hora dessas minha libido volta ao seu lugar mais "seguro e confortável", meu Eu. Ser egoista é necessário para a sobrevivência, mesmo que as tardes ainda me façam vulnerável. E preciso beber e fumar a "liberdade". Escolho os danos ao corpo para lembrar dele. Melhor do que as dores da alma, penso.
Até segunda ordem eu escolho não receber sinais. Fechar os olhos. Silenciar a voz. O nada para os ouvidos. Tentando lembrar que, ter o que recordar, contraditoriamente, me ajuda a esquecer o que não pode ser meu.
3 comentários:
Pois é...mas não da pra congelar o tempo,
mandar o coração se aquietar.
Quem dera.
Mas é possível silenciar sim.
È possível dizer sim ou dizer não.
Bem como é possível expressar o que sente.
Adorei seu texto.
Clarice(a Lispector)
ela diz uma frase que uso isolada :" Porque há o direito ao grito.
então eu grito.
Clarice Lispector "
Bjins entre sonhos e delírios
porque relembrar ajuda,
a alma viva e quente,
o coração grande,
o sangue pulsante,
a boca, o delírio,
e a preguiça dispersada
em solidões que o corpo sente,
uma lacuna no minuto ausente
que a boca ávida preencheu
de desejo, de beijo...
Beijo Mônica, adorei o espaço também.
Temos que aprender a ser egoístas as vezes, e é tão difícil, será que esta é uma característica feminina???
Postar um comentário