sábado, 10 de abril de 2010

Silenciosa


Ando rouca. Voz enbargada e sumida entre palavras inacabadas.
Ela, a rouquidão, veio em boa hora. Meu som pessoal tem estado na fronteira da impessoalidade. Era um falar desgovernado, uma excessiva vontade de gritar, sem ao menos saber para quem.
Suportar o silêncio tem sido um estraho exercicio que ando me impondo. Sou mesma dos extremos. Quase sempre longe da tranquilidade do ponto central. Me acustumei com os sobressaltos e as emoções, mesmo que sejam de plástico oco, que se criam especialemente nas altas horas da escuridão, para ajudar a lembrar que viver é mais do que acordar pela manhã. 
Falar menos. Ouvir mais. Não ter a imperativa obrigação de conduzir ou revelar o que nem vale a pena dizer. Xiiiiii. Silêncio. O outrora insuportável silêncio.
Mas, infelizmente, tem me ocorrido com muita frequência que o amargo do não-dito é a indiscutivel solidão. 

3 comentários:

Márcio Ahimsa disse...

ah, mas o silêncio sempre diz muito. Melhor dizer com o silêncio que tagarelar feito um papagaio e não expressar nada do que se sente, rs.

Beijo.

Sentimentalidades-Todas disse...

tipo um povo ai, quando fica embreagado??
Há sempre o que se entender em meio a tanta tagarelice, meu bem...rsrs

Beijo

Mazane disse...

Essas pessoas embreagadas que falam muito, eu hein!!! kkkkkk
Acho queo s dois devem ter o seu momento o silêncio e o tagarelar (por sinal vamos marcar pra tagarelar um dia desses)