sábado, 27 de março de 2010

Pensando num mundo de lá

Contagem regressiva para ganhar os céus. Ah se meu dinheiro desse, minhas fugas seriam sempre cruzando espaços em grande estilo. Classe econômica? coisa bem, mais bem, do passado.
Mas vamos lá. Vamos ser família. Estou em débito com ela. Lhe devo um grande abraço nos seus - de fato - domínios. Lembrá-la que eu sempre acreditei que tudo isso seria possivel. E que o tudo só está começando.
Sinto falta da sua proteção. Dos seus esporros, gritos e falta de tato. Sinto falta também da sua ampla comprenssão do que sou, das merdas que atraio e da certeza que me passa de que vou melhorar, assim que eu quiser verdadeiramente.
E a história de que quem ama exercita o desapego em prol do crescimento do ser amado se torna uma verdade. Prefiro a minha falta e meus desatinos a sua infelicidade, sua dor pela emergência de tudo.
Ela cresceu e chego a pensar que muito mais do que eu. Ser primogênita nunca me caiu bem.
 Diferentes. Insuportavelmente diferentes. Dores e risos diferentes. Mas ela é quem me lembra que ser família doi, mas vale a pena no final. Sentimento de pertença ainda  me salva de declarar guerras atômicas... todos os dias.

Respirando fundo e desejando... muito!

Um comentário:

Márcio Ahimsa disse...

às vezes, o desatino, o diferente, o insubmisso irreconhecível que mora do outro lado que nós nem sabemos, ás vezes,é uma fuga, tanto para perto, como para longe, depende muito do porto que se encontra a cada desembarque...

Beijo, belo texto, reflexivo...