domingo, 6 de junho de 2010

Esperando, novamente

Ela gostaria de ser achada. Realmente gostaria, mas nada é tão simples assim no mundo em que ela carrega no peito. Talvez ele nunca saiba. Já tenha percebido. Ou algum ponto entre esses dois extremos.
Tão grande quanto essa vontade de ser descoberta é o medo da re-edição dos erros do passado. Até bem pouco tempo ela tinha se prometido "nunca mais". Para onde foi toda essa certeza?
O corpo e á alma precisam de descanso. E se fosse nos braços dele? Como serão os braços dele?
Dúvidas inúmeras, tanto quanto os segundos que tem perdido pensando no próximo encontro. Acredita que amanhã isso pode nem mais fazer sentido. Melhor assim. Chega de "e se fosse".
Mentindo pra si mesma. Ela se acha boa nisso. Gostaria de estar completamente enganada dessa vez e ser surpreendida. Mas o outro teima em demorar a fazer isso...

Um comentário:

Franck disse...

Esse texto lembrou-me um poema de Martha Medeiros: "se você for/exatamente como imagino/igualzinho aos meus sonhos/eu vou embora/detesto desmancha-prazeres".
Uma boa semana! Bjs*